sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Cegueira involuntária

Eu não sei até onde é bom sempre ver apenas a parte boa de alguém. Tem horas que me recuso a ver como existem pessoas que não estão nem aí com os outros ou então ficam te ignorando por completo e eu não percebo. Gostaria de ser um pouco rancorosa, talvez isso me ajudasse a abrir os olhos com quem está ao meu redor.

Quinta passada, abominei eternamente uma pessoa. Nossa, quando ódio eu senti! Mas fui bastante educada. No sábado, a encontro pela madrugada e conversamos como se nada houvesse acontecido.. E eu não senti nenhuma raiva, apenas uma ligeira decepção minha (não da pessoa). Eu confio demais nos outros. Não sei porque faço isso. >.<

Só que o que me foi dito meio que ecoou em mim.. Não por pensar que ele pode estar certo ao meu respeito, mas de pensar que eu possa estar gostando de alguém parecido a ele. E não quero isso.  Não estou me sentindo bem quando o vejo e nem tampouco só de lembrar da conversa. O que é uma lástima, porque estimava-o bastante.

O que não quero que ocorra, é que ele se meta no que tá acontecendo entre o amigo e eu. Até agora, não vi nada de parecido entre os dois e eu espero que não seja algum tipo de cegueira minha (sou ótima em perfeitar as pessoas).


segunda-feira, 18 de julho de 2011

6º Sertão Jovem Espírita: Simplesmente Perfeito!!!

Cheguei ontem da cidade de Itaperóa! Poooow! Que lugar lindo!!
Antes de ir, tinha visto na programação uma trilha até o Cristo Redentor da cidade, aí pensei "kkk estou até vendo a estátua do meu tamanho e o povo achando isso o máximo". Quando chego lá, que vejo o tamanho do Cristo: CARACAAA!! era enoooorme! uns 20m, sei lá! hauehuehueh bem feito pra mim, fazendo pouco da cidade.

O evento foi muito bom, voltei com muitas coisas em mente, projetos, metas de evolução moral e espiritual. Fred é simplesmente maravilhoso, o que não é novidade pra ninguém do meio espírita! Nós da SEJA quase não chegávamos a tempo, o pessoal da UFE também não, Otávio se perdeu no caminho.. ahueueh será que não houve interferência? Mas, conseguimos chegar, consegui me entrosar mais com a Juventude da SEJA, que pra mim foi o melhor de tudo, pois fazia tempo que tentava uma brecha pra me aproximar do pessoal. Adorei os meninos, super legais, as meninas também.

O melhor de tudo, foi um mocinho lá, que achou que eu tinha no máximo 17 anos! AHUEHUEHUEHUEHUEH Bem que eu gostaria de ter nessa viagem, teria sido bem mais divertida.. hihihi!

Enfim, foi o primeiro evento espírita jovem que participei e com certeza, enquanto tiver essa carinha de mocinha de 17 anos, continuarei indo com o pessoal da SEJA pra esses eventos!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Meu Mundo Ainda é Lindo e Cheio de Felicidade

Sim, eu ainda sou a mesma menina boba que acredita nas pessoas, e eu ainda fico rindo por besteiras. Não sinto pena de mim mesma  e nem estou com dor de cotovelo.. hauheuhueh
Eu apenas não sabia que expressar meus sentimentos significava que eu sentia pena de mim ou gostaria que algupem sentisse.. E na verdade não me importa. =)

Escrevo porque é meu jeito de falar o que sinto, se quem eu quero que saiba se interessa em saber como eu estou, basta ler e saberá. Não preciso ficar alugando ninguém com meus momentos tristes. Gosto de transmitir coisas boas às pessoas, mas me reservo o direito de num blog mostrar outra parte de mim que poucos conhecem.

Eu estou bem, estou feliz, na verdade estou ótima. Decidi apostar minhas fichas, decidi encarar as coisas e se por acaso não ganhar, não terei perdido nada, pois me preparo mais para receber um não do que um sim. Mas sei lá, algo ecoa dentro de mim ultimamente.. estou feliz ao extremo.. Isso até me lembra de um texto que escrevi há mais de 2 anos..  Depois que encontrá-lo, o postarei.

Eu apenas lamento que alguns que comentam no blog não tenham coragem de deixarem seus nomes.. Mas eu posso até dizer as pessoas que são e não erraria em nenhuma delas.. S; F; R. Enfim, não precisam se esconder.. Principalmente a segunda pessoa, sempre com ironias comigo. Engraçado é que nunca deixa de ler meu blog e comentar. E sabe? não deixem.. nenhum de vcs.. porque as vezes percebo coisas que sozinha não consigo perceber e vcs três me ajudaram. xD

Sou a mesma, não sinto pena de mim e estou muito feliz.

Beijinhos

domingo, 19 de junho de 2011

...

Quantas vezes fazemos as escolhas erradas?
Quantas vezes permaneceremos nos iludindo em relações que há tempos perderam o sentido?
Quantos homens/mulheres de "nossas vidas" encontraremos no caminho?
Quantas vezes nos acomodaremos nas circunstâncias mais fáceis?
Quantas vezes nos decepcionaremos ou iremos decepcionar os outros?
Quantas pessoas farão parte de nossas vidas?
Quantas outras deixaremos passar?
Quantas nunca saberemos por não darmos chance alguma?
Você está feliz com a sua escolha?
...
...
...
Pense nisso.

sábado, 11 de junho de 2011

Conto

Na frente de seus amigos, sempre sorrindo e os alegrando. Longe, pensativa e triste. Os mais próximos, percebiam a solidão em seus olhos, a decepção  e tristeza que se apossaram de sua alma. Na maioria do tempo ela tentava se ocupar com algo e esquecer tudo o que lhe afligia. Sentia até vergonha de si mesma, afinal, sempre teve de tudo e era extremamente amada pela familia. Nos últimos meses passou a desacreditar no amor. Não que necessariamente o amor dos ditos apaixonados seria uma farsa, mas o amor de alguém com ela, sim. Nunca se imaginaria nessa situação, onde não consegue mais estabelecer nenhum tipo de sentimento em relação à outra pessoa. Não ousa mais amar. Não ousa mais arriscar. Aparentemente é mais fácil estar com pessoas complicadas ou até mesmo fúteis do que encarar uma possível decepção novamente. Ela não vê mais vantagem em se entregar, mas no fundo, muito interiormente, ainda há uma mínima esperança de que alguém aparecerá. Mesmo que ela tente negar e acreditar que é apenas uma ilusão.

domingo, 5 de junho de 2011

Avôzinho querido..

Hoje, conversando com umas visitas aqui em casa, meu pai começou a falar sobre meu avô.. Me bateu uma saudaaaaaaade.. Em julho fazem 5 anos que ele desencarnou.. A gente se relembrou dos momentos divertidos.. de quando ele me levava e trazia todos os dias da escola e me comprava um sorvetinho de R$ 0,25 perto de casa.

Meu avô tinha uma espécie de tique que ficou nele por trabalhar tantos anos como relojoeiro. O braço direito dele sempre se movimentava e como ele era muito forte, eu, com meus 5 ou 6 anos, me jogava na cama, me agarrava do braço dele tentando imobilizar e meu avô dava umas mexidas que eu parecia estar em cima de um touro mecânico.. AHUEHUEHE

Sem contar a agonia que ele tinha com mosquitos, moscas e formigas.. tentava caçar com a mão e esmagava tudo até n sobrar nada.. (eca!) Fico imaginando se ele tivesse conhecido as raquetes elétricas.. aposto que teria uma pra cada comodo da casa.. ^^'

Assim que soube da notícia que minha mãe estava grávida, ele começou a colecionar fascículos de livros sobre animais.. Ele queria presentear pra neta(o) quando ela(e) já fosse grande.. Parece até que ele já sabia que eu seria biológa.. Tenho aqui 4 volumes da enciclopédia riquíssima em gravuras e informações.. *--*

Meu avô era muito orgulhoso e cabeça dura.. hauehue lembro quando jogavamos truco! Formavamos duplas (meu pai e eu vs. minha vó e vô). Minha vó sempre esquecia as senhas das cartas que tinha e sinalizava as mostras erradas.. aí quando eles perdiam a rodada por culpa disso, meu avô ficava muito irado e resmungava "Vieja Tonta!" hauehueh a gente morria de rir deles dois discutindo..

Como minha infância foi feliz.. Não tive amiguinhos que fossem meus vizinhos, mas tive um avô que também considero como um pai muito amoroso.. Sempre esteve comigo, me apoiando, me incentivando nos estudos.. queria muito ele na minha formatura no final do ano.. ele nem ao menos me viu passando no vestibular.. Mas tenho certeza de que ele se orgulha muito de mim onde ele estiver.

Me lembro quando descobrimos que ele tinha câncer terminal.. ele estava muito magrinho e fizemos os exames.. O médico nos deu apenas 6 meses com muita esperança.. Nossa atitude foi a de falar que a doença ainda estava em estágio inicial e que havia cura.. Meu avô ainda passou 3 anos lutando pela vida. Nesse tempo meu pai e eu nos aproximamos ainda mais do avô. Nos últimos 6 meses de vida, meu pai nem ia mais trabalhar direito, vivia no hospital com o avô e eu morando com minha vó. 3 vezes na semana ficava com o avô pra meu pai ir pro campestre. Foi nessa época que ingressei ao movimento espírita e dava os primeiros passos nas leituras.. Conversava muito com meu avô sobre isso e falava que existia vida após a morte e que ele não precisava ter medo de morrer, pois era apenas uma passagem pra um outro lugar. Conversava com ele sobre a importância de rezar e ele me confessou que não sabia e até chorou (foi a primeira vez que o vi chorar).. Então expliquei que bastava apenas falar pra Deus o que sentia e entregar tudo nas mãos Dele. Rezamos juntos e nos emocionamos.. Eu prometi a ele, que estaria ao seu lado até o dia que ele fosse embora.

Faltando umas 2 semanas pra ele morrer, ele estava muito deprimido, magrinho.. sem ânimo.. tinha se entregue à doença.. Por mais que tentassemos a todo custo animá-lo, era em vão. Meu pai, desde o começo, sempre que o percebia triste, brigava com ele, tentava fazer o avô reagir. Quando viam uma criança careca por causa de quimioterapia fazia comparações, dizia que o avô estava reclamando sem perceber toda uma vida que teve.. Mas, ultimamente ele já não brigava mais com o avô.. e meu avô percebeu isso.. Disse que sabia que estava perto de morrer pq meu pai não brigava mais com ele..

Só sei que em um determinado dia, resolvi ir almoçar em casa e quando chegava, minha madrasta me mandou levar a sopa do avô (ele n comia a comida do hospital) pq ele tava mal e meu pai n queria sair do lado dele. Levei correndo a sopa pro hospital (moramos bem perto do H.U) e quando cheguei lá, ele estava meio que delirando.. fui pra perto, falei com ele.. mas ele n me reconhecia.. Então me afastei, abracei meu pai e meu avô deu um espirro e não respirou mais................. É como se ele tivesse me esperado chegar, pra eu cumprir a promessa de estar com ele até o final.. Foi muito dolorido, mas ao menos meu querido vô não sentiu nenhuma dor no momento de sua morte.

E pra contar pra minha vó (51 anos casada com ele) que o avô tinha morrido? porra.. foi horrível.. Ela entrou em estado de choque.. passou 2 dias inteiros meio que sem falar coisa com coisa.. Olhava pra mim e me perguntava:

- Mayla, o avô morreu?
- Morreu, vó..
- Mas, como? Se ele está aqui ao meu lado?

e eu percebia que ela mantinha a mão numa posição como se eles estivessem de mãos dadas..

Mais ou menos uns 8 meses do falecimento, minha vó decidiu voltar pro Uruguai. Eu estava meio arrasada com isso, me sentia como se não tivesse feito o suficiente pra vê-la bem. Era um domingo de manhã, eu voltava de onibus do centro e perto da minha casa, de repente senti uma alegria que não tenho como descrever.. foi um sentimento que me invadiu e eu ria sozinha, estava extremamente feliz.. Em vez de ir pra casa, desci e fui correndo pro centro espírita, que frequento até hoje, porque queria contar aos amigos que estavam por lá dessa minha enorme felicidade. Quando cheguei, estava estudando a doutrina. Me sentei e esperei, sorrindo bastante. Notei que um amigo olhou pra mim, sorriu e ficou pensativo. No final da reunião, ele chegou pra mim e falou:

- Adivinha quem entrou junto com você aqui?
na hora travei e meio que automáticamente respondi:
- Meu avô???
-Sim. Ele estava todo sorridente e me falou que era o seu avô.

A partir daí, meu amigo descrevemeu avô sem nunca tê-lo visto.. Eu chorava de alegria.. foi uma sensação sublime.. pura.. linda.. é indescritível.. Voltei pra casa chorando e dando gargalhadas.. foi o dia mais emocionante que vivi até hoje..

Um tempo depois, meu pai me contou que havia sonhado com o avô, ele feliz e muito bem. Meu pai conversava com ele e comentava como meu avô estava novamente forte e saudável.. Uma semana após esse acontecimento, foi a minha vez de ver meu avô em um desdobramento e conversar com ele.. Ele dizia que estava muito bem e que não precisavamos nos preocupar.. Falou que tinha muita coisa a fazer e que estava cuidando da minha vó. Me abraçou muito forte e eu não tive dúvida alguma que isso foi real.

E me perdoem os que aqui são descrentes da vida após a morte.. Mas, eu tenho provas irrefutáveis das coisas que sucederam com meu avô desde que ele desencarnou.. Ele já apareceu pra minha vó tb, além do dia em que morreu. =D

Ai que saudade dele.. Mas, estou feliz porque sei que meu avozinho que tanto eu amo está bem...


sábado, 21 de maio de 2011

Palavras em branco..

Aparentemente está tudo bem, tudo certo. Eu estou super feliz, minha vida tá ótima!

Não sei o que fazer.. acho que tudo está ficando insustentável.. meus sentimentos estão cada vez mais intensos.. não consigo mais controlar o que to sentindo.. ou eu permaneço do jeito que está com essa situação ou, antes que comece verdadeiramente a me machucar, coloco um ponto final. 


Eu queria tanto que desse certo.. seria tão legal.. preciso me decidir.. ainda tenho alguns dias pra resolver..


estou triste..